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domingo, 28 de dezembro de 2014

O Noé que não é!

Para todos nós que veremos Moisés, vale a pena relembrar as críticas da produção Noé:


O Noé que não é!
Graças a bondade de um colega no Jumper fui assitir ao filme Noé e fiquei muito preocupado com aquilo que eu vi. Pensei que veria uma produção semelhante à Paixão de Cristo do Mel Gibson ou o Príncipe do Egito com uma ou outra distorção proveniente do pensamento liberal, mas assisti ao extrato da filosofia humanística misturada a um filme bem produzido, todavia com o propósito de promover uma completa profanação das Sagradas Escrituras.
De fato o filme apresentou uma história de Noé, mas aquela que é suportável aos ouvidos ímpios e que não lhes causa coceira (2Tm 4.13). Muitas pessoas vão argumentar que o simples fato de Holywood endossar uma superprodução baseada nas Sagradas Escrituras já é um ponto positivo e quem convence em última instância o coração do homem do seus pecado e da justiça e do juízo de Deus é o Espírito Santo (Jo 16.8), porém não há mérito algum em se pregar uma Palavra falsa.
O filme Noé é um exemplo de como falsos profetas podem penetrar os arraiais evangélicos sem despertar muitas suspeitas, porque veem travestidos com peles de cordeiro (Mt 7.15). Essa produção cinematográfica tem o poder de enganar a muitos (Mt 24.11), introduzir heresias destruidoras (2Pe 2.1). Entretanto, podemos nos precaver a esses perigos observando os frutos malignos ou que possuem sérias deficiências (Mt 7.17,18).
Se não se colhe bons frutos de árvores más, pode-se colher bons filmes de Holywood? Partindo do pressposto de que todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém (1Cor 6.12) é necessário fazer uma análise no conteúdo do filme que está sendo assisitido sabendo que precisamos reter o que é bom (1Ts 5.21), porém sabendo se aquilo que estamos presenciando não possui o pérfido poder de me escravizar.
Dessa maneira apresento alguns cuidados que precisamos ter ao assistir esse filme maligno. Talvez, você perceba no final que se tirar todas esse senões todo o filme se perdeu e foi uma tremenda perda de tempo assisti-lo:
1. O filme elimina a revelação: a Bíblia afirma que Deus disse a Noé claramente o que ira fazer: “Resolvi dar cabo de toda carne”, tal como faria isso: “porque a terra está cheia da violência dos homens” (Gn 6.13). Essa revelação foi tão precisa que Deus mostra como a arca deveria ser construída inclusive em suas medidas (Gn 6.14-16). O filme tenta aproximar a Noé o máximo possível de nossos dias e, dessa maneira, seus produtores julgando que Deus não fala dessa maneira em nossos dias decidiram eliminá-la, todavia o autor de hebreus é bastante enfático ao afirmar: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo” (Hb 1.1,2). O fato de Deus não se comunicar conosco como o fez com Noé ou com a intimidade que o fez com Moisés (Êx 33.11) não quer dizer que não faça hoje com tanta intimidade, pois nesses últmos dias nos falou por meio do Filho de tal maneira que essa mensagem que recebemos pela Palavra está vedada até mesmo aos anjos (1Pe 1.12). Noé fica em dúvida sobre a revelação do Senhor, todavia quando Deus comunica sua vontade nas Escrituras ela sempre é clara e possível ao entendimento daquele que a recebe. José queria repudiar Maria em segredo ao saber que ela estava grávida, porém quando orientado em sonho pelo anjo procede segundo o querer de Deus (Mt 1.20-24).
2. O filme defende o evolucionismo: claramente o filme tenta fazer uma aproximação da teoria do Big Bang ao relato bíblico, assim mostra Noé contando a seus filhos a história da criação e juntamente a esse relato imagens da evolução vão aparecendo. Para o mundo, e inadmissível que Deus tenha criado tudo conforme o ensinamento das Sagradas Escrituras. O filme mostra uma postura deísta, ou seja, admite a existência de Deus, mas desde que ele não interfira na criação pela sua providência.
3. O filme é profundamente humanista e antirreligioso: no filme Noé não entendeu profundamente o chamado divino, pois, para ele, toda a humanidade deveria morrer, mas Deus afirma na Palavra: “Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração” (Gn 7.1). Com essa dúvida e uma ausência da revelação divina, passa a ser retratado como um fanático que rompe a paz da arca, assim como ameaça toda a sua família. Ele só volta a si quando olha para suas netas. A mensagem do filme é: quando o homem se foca na revelação divina ele se torna um fanático, mas quando se foca na humanidade reassume seu bom senso, por isso firmamos que essa produção é humanista, pois coloca o homem no lugar de Deus.
4. Total incoerência com as Escrituras: o filme insiste em eliminar a linhagem de Cam e Jafé fazendo-os entrar em mulheres na arca, meso que a Bíblia afirme o contrário (Gn 6.18; 7.13; 2Pe 2.5). O problema de Cam é tratado como uma má convivência com o Pai e não um problema na essência, ou seja, ele não era um eleito. O filme mostra que os ímpios queriam se apoderar da arca, porém Jesus afirma que nos dias de Noé as pessoas: “comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos” (Lc 17.27).
Noé é um filme que gerou muita expectativa, mas foram frustradas diante de um resultado que visa apenas enganar o povo de Deus levado a focar mais nos homem do que em Deus e sua Palavra, todavia como compreenderemos o ser humano sem o auxílio fundamental daquela que nos é apresentada como única regra de fé e prática.



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