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sexta-feira, 2 de março de 2018

Uma viagem chamada CASAMENTO!



Uma viagem chamada CASAMENTO

Recentemente, fui convidado para impetrar a bênção matrimonial sobre um casal jovem, ambos ímpios, por isso, gastei tempo pensando em uma metáfora pela qual poderia fazê-los entender os detalhes teológicos e práticos desse passo tão importante e, assim, não perder a oportunidade de pregar o evangelho a eles e aos seus convidados. Dessa maneira, a partir de Efésios 5. 21-33 tentei comparar o casamento a uma viagem.

Com certeza, um dos momentos mais empolgantes da viagem é a preparação. Estabelecer a hora, o que levar, o que comer, onde vãos parar, o hotel que nos hospedará. Todos esses preparos nos enchem de sonhos e há um prazer tácito em esperar esses momentos. O mesmo acontece no período de namoro e de noivado. Esse é o tempo do preparo e não da execução. Contudo existem inúmeros jovens queimando essa etapa e começando sem os preparos necessários e que farão falta no caminho.

Primeira decisão a se tomar no começo do trajeto é: quem dirigirá. Acredito que existam muitas mulheres capazes de dirigir muito bem, contudo o esse veículo/família será dirigido pelo homem, porque ele é o cabeça (Efésios 6.22). Essa posição que o homem assume não lhe dá o direito de governar sua casa como um déspota, pois a Palavra irá orientá-lo a tratar sua esposa como a parte mais frágil (1Pedro 3.7) e estar pronto a dar a vida por ela tendo como exemplo o próprio Cristo (Efésios 5.25), tal como não sufocar seus filhos (Efésios 6.4). O fato do homem ser reconhecido pela Palavra como o cabeça indica que cabe a ele a responsabilidade de proteger e nutrir os seus.

A mulher está sentada ao lado do seu marido, geralmente, apontando uma ultrapassagem indevida que ele fez ou uma entrada fundamental que ele negligenciou, a velocidade que deve diminuir. Deus retirou a costela de Adão para dar-lhe auxiliadora idônea (Gênesis 2.18,20). A palavra “idônea” significa estar diante de alguém. A mulher sábia (aquela que teme o Senhor) edifica sua casa (Provérbios 14.1a) confrontando o marido em seus erros e apoiando-o nas lutas justas e piedosas. Imagine de Safira tivesse dissuadido Ananias em sua ambição (Atos 5.1-10)!

Esse carro/família caminha para a glória e, em seu trajeto, as pessoas devem se edificar com seu testemunho cristão. Todos que estão nesse veículo não buscam seu próprio prazer, mas a glória de Cristo, porque, como afirma o Pastor John Piper, o casamento é uma parábola permanente da relação que Cristo tem com a igreja (Efésios 5.32). Existem teólogos, como o citado John Piper, que acreditam que o divórcio só seria possível se Cristo se divorciasse da igreja. Jesus não compactua de que qualquer motivo seja válido para o divórcio, mas o adultério seria capaz de quebrar essa aliança pública que o casal fez com Deus. Paulo acrescenta a incompatibilidade irremediável entre o marido e a mulher (1Coríntios 7.15).
O casamento foi criado para que homem e mulher fossem colados de tal maneira que as intempéries e prazeres pessoais não seriam capazes de separá-los (Gênesis 2.24). Contudo o pecado, a falta de preparo e o egoísmo são obstáculos que a igreja precisa levar em consideração.

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