Translate

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Se o feto falasse


SE O FETO FALASSE!

“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que põem as trevas por luz, e a luz por trevas, e o amargo por doce, e o doce por amargo” (Isaías 5.20)




Vivemos essa triste realidade apresentada pelo profeta Isaías, pois com maior frequência e amplitude os padrões morais se tornam mais flexíveis e ajustáveis ao sabor dos nossos dias. Aquilo que outrora era nitidamente ridículo e absurdo como o casamento homoafetivo e o aborto parecem homeopaticamente palatáveis até aos gostos mais conservadores. Não faltam igrejas e exegetas tentando legitimar essas práticas em nome de uma amor irresponsável, porque não é bíblico.

Há alguns dias tenho acompanhado, na mídia, a saga de uma jovem de trinta anos, mãe solteira de duas crianças (uma de nove e a outra de 6 anos). Estudante de direito e detentora de uma salário muito baixo. Vendo-se em uma terceira gravidez decidiu que seria melhor interromper essa gestação tentando desbravar as vias legais.

É óbvio que essa mulher é um peão no tabuleiro ideológico de partidos que anseiam fazer imperar em nosso pais padrões que visam aniquilar a família, a propriedade e as liberdades individuas. Seduzindo os incautos a quimera de acreditar que um Estado grande e forte é capaz de suprir as necessidades que só Deus pode.

Pessoas que se julgam a frente de seu tempo e  possuidoras de cabeças tão abertas e frouxas podem rotular esse texto como machista, retrógrado, insensível. Afinal de contas as leis de nosso pais deveriam dar voz a pessoas como essa jovem que já tem dois filhos, um mísero trabalho temporário e gostaria de continuar estudando para melhorar e vida. Diante do silencio do Supremo Tribunal Federal ao seu pedido, afirmou à mídia: “me senti como um nada”. Agora, como o feto de sete semanas, com menos de dois centímetros, cujo coração já pulsa, deveria se sentir? Amado? Protegido? Amparado? Sim, como um inquilino que não pagou o aluguel e está sendo posto no olho da rua. Até quando o caráter e a honradez serão medidos pelo quanto se tem no bolso? Pois se ela fosse uma advogada de sucesso estaria escolhendo o berço ou o próximo argumento?

Essa realidade é má, sombria e amarga chama-la de outra coisa é merecer o juízo de Deus e nos omitirmos diante dessas mazelas morais é erigir esse monumento abominável. A têmpera de uma nação é avaliada pelo legado que deixa as suas futuras gerações. Quando se apoia o aborto estamos dizendo aos mais jovens: lembrem-se de que os seus desejos e prazeres estão acima de tudo e em nome deles vocês podem cometer as coisas mãos adversas.

Uma sociedade que nasce à sombra do aborto sempre se lembrará de que vivem, porque não foram mais pesados que os prazeres de seus pais. Contudo, aquele que controla todas as coisas na sua infinita sabedoria e misericórdia ri dessa arrogância, pois a esse fato grotesco de nossa nação a Rosa, que por muda, foi execrada, depois será tida como providência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário