Translate

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

COMO CUIDAR DAS CRIANÇAS?


Como cuidar das crianças?


“Jesus, porém, disse: ‘Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus”. (Mateus 19.14)

Nessas últimas semanas, os evangélicos estão preocupados com as crianças. Essa apreensão se deu pelas pretensas expressões artísticas de Porto Alegre e São Paulo. É inegável que a infância merece toda atenção da igreja. Mas é necessário se perguntar: por que e como?

Talvez você acredite que essas perguntas sejam óbvias demais e que a resposta é: “por que o futuro da igreja depende da infância”. Se você pensa assim, acredite, está redondamente enganado. O futuro da igreja está seguro em Cristo e nossa comunidade local precisa manter-se fiel à Palavra, praticar os sacramentos com fidelidade e exercer a disciplina com responsabilidade bíblica.

Então, caro leitor, esteja perguntando: “se as crianças não funcionam como um fundo de reserva de membros, por que essa preocupação extrema?”

Não fique irritado, tampouco com vergonha de pensar assim. Infelizmente, vivemos dias maus em uma sociedade marcada pelo pragmatismo, ou seja, a ideia de que o valor das coisas e pessoas está embutido naquilo que as pessoas e coisas proporcionam. Como idosos e crianças não conseguem, pela idade ou pela inexperiência, dar um o retorno que essa sociedade corrupta deseja são facilmente desprezados e relegados aos cuidados de outros. Como as crianças são incapazes de se assistirem, são enviadas às creches, assim como, pelo mesmo motivo, os idosos aos asilos. Não sou de maneira alguma contra o ensino infantil, muito menos a existência de creches. Reconheço e utilizo seus serviços. Mas gostaria de alertar para o perigo de uma educação em tempo integral, onde a criança sai dormindo de casa e quando chega desmaia de tão cansada. Essa artimanha satânica atenta contra a família muito mais do que esses últimas bizarrices de uma suposta “arte”.

Respondendo as perguntas: Por que deve se ter atenção extrema às crianças? A resposta vem das Escrituras: “porque delas é o Reino dos céus”. Se você reparar, os mesmos discípulos que repreenderam os pequeninos para que não se achegassem a Jesus não tiveram a mesma atitude com o Jovem rico (Mateus 19.16). A cultura judaica da época do Senhor, assim como a nossa, em grande medida, rejeitava as crianças como pessoas em desenvolvimento e tentavam atingi-las quando adentrassem a idade da razão.

Jesus nos alerta que a criança, em relação ao reino dos céus e a evangelização, em nada se diferencia de nós. Algumas pessoas, especialmente os inimigos do pedobatismo (batismo infantil), argumentam que elas não entendem a mensagem do evangelho. Mas eu lhes perguntaria: “elas não entendem ou nós nos eximimos de compreender a maneira adequada de lhes transmitir essa mensagem?” Com certeza, o que está acontecendo é que negligenciamos de variadas maneiras a evangelização infantil e, quase sempre, acreditamos que, se ela for exercida, deve ser atividade das mulheres. O que isso tem gerado: uma igreja entregue às mulheres, que inclusive cogita ordená-la ao sagrado ministério, mas também, o abundar de meninos cada vez mais efeminados.

Impedir que as crianças cheguem a Jesus é maior atentados contra a infância. Como isso é feito? Impedindo a todo custo que os pequeninos estejam no seio da família para pais, avós e tios, pelo evangelho vivo da pratica inculquem nos tenros brotos da igreja a Promessa da vida em todas as oportunidades do dia a dia (Deuteronômio 6.1-7). A professora da creche não tem essa incumbência que foi dada por Deus aos pais.  Logo, está preocupado com as crianças? Leve-as a Jesus!


Nenhum comentário:

Postar um comentário