SE O FETO FALASSE!
“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem
mal; que põem as trevas por luz, e a luz por trevas, e o amargo por doce, e o
doce por amargo” (Isaías 5.20)
Vivemos essa
triste realidade apresentada pelo profeta Isaías, pois com maior frequência e
amplitude os padrões morais se tornam mais flexíveis e ajustáveis ao sabor dos
nossos dias. Aquilo que outrora era nitidamente ridículo e absurdo como o
casamento homoafetivo e o aborto parecem homeopaticamente palatáveis até aos
gostos mais conservadores. Não faltam igrejas e exegetas tentando legitimar
essas práticas em nome de uma amor irresponsável, porque não é bíblico.
Há
alguns dias tenho acompanhado, na mídia, a saga de uma jovem de trinta anos,
mãe solteira de duas crianças (uma de nove e a outra de 6 anos). Estudante de
direito e detentora de uma salário muito baixo. Vendo-se em uma terceira
gravidez decidiu que seria melhor interromper essa gestação tentando desbravar
as vias legais.
É óbvio que essa
mulher é um peão no tabuleiro ideológico de partidos que anseiam fazer imperar
em nosso pais padrões que visam aniquilar a família, a propriedade e as
liberdades individuas. Seduzindo os incautos a quimera de acreditar que um
Estado grande e forte é capaz de suprir as necessidades que só Deus pode.
Pessoas que se
julgam a frente de seu tempo e
possuidoras de cabeças tão abertas e frouxas podem rotular esse texto
como machista, retrógrado, insensível. Afinal de contas as leis de nosso pais
deveriam dar voz a pessoas como essa jovem que já tem dois filhos, um mísero
trabalho temporário e gostaria de continuar estudando para melhorar e vida.
Diante do silencio do Supremo Tribunal Federal ao seu pedido, afirmou à mídia: “me senti como um nada”. Agora, como o feto de sete semanas, com menos
de dois centímetros, cujo coração já pulsa, deveria se sentir? Amado?
Protegido? Amparado? Sim, como um inquilino que não pagou o aluguel e está
sendo posto no olho da rua. Até quando o caráter e a honradez serão medidos
pelo quanto se tem no bolso? Pois se ela fosse uma advogada de sucesso estaria
escolhendo o berço ou o próximo argumento?
Essa realidade é
má, sombria e amarga chama-la de outra coisa é merecer o juízo de Deus e nos
omitirmos diante dessas mazelas morais é erigir esse monumento abominável. A
têmpera de uma nação é avaliada pelo legado que deixa as suas futuras gerações.
Quando se apoia o aborto estamos dizendo aos mais jovens: lembrem-se de que os
seus desejos e prazeres estão acima de tudo e em nome deles vocês podem cometer
as coisas mãos adversas.
Uma sociedade que nasce à sombra do aborto sempre se
lembrará de que vivem, porque não foram mais pesados que os prazeres de seus
pais. Contudo, aquele que controla todas as coisas na sua infinita sabedoria e
misericórdia ri dessa arrogância, pois a esse fato grotesco de nossa nação a
Rosa, que por muda, foi execrada, depois será tida como providência.
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